sexta-feira, setembro 03, 2010

Ser saudável

A minha auto-definição sempre me iludiu. Nunca soube bem identificar-me como pessoa, no sentido de haver algo que me defina acima de todas as minhas idiossincrasias, ou dito de outra forma, nunca soube separar bem o trigo do joio da minha complexa personalidade. Mas agora, conforme me vou especializando,  vou descomplicando a minha existência, rotulando o essencial e o supérfluo.
O resultado foi: tenho paixão pelas Artes e amor pela Saúde.


Vou então falar de saúde, a eterna perpetuação da vida, o elixir, o almofariz, condição fundamental à Vida. A minha definição de Saúde inclui impreterivelmente a Qualidade de Vida. Do ponto de vista humanístico, de que serve a saúde se não a podemos desfrutar, adaptando-nos naturalmente ao meio que nos rodeia, em condições favoráveis ás nossas necessidades, e quando estas estão satisfeitas, aos nossos caprichos? Isto é qualidade de Vida. Frases como: "Isto é que é Vida!", espero vir a dizê-las durante muito tempo, e é claramente um bom parâmetro de análise de Qualidade de Vida.


Neste sentido, sempre me virei para a comunidade científica para obter respostas, pois a minha curiosidade sempre foi maior que eu. O método científico é o ser humano na sua maior objectividade, é o expoente máximo de racionalidade, é a procura de factos, cuja articulação tem que resultar em algo que seja incontestável dadas as condições vigentes. Esta é a finalidade do método científico. No entanto, o Tempo muda, a História muda e a Ciência acompanha a mudança, sempre, porque não pode ser estática, porque a inter-comutação de achados científicos vai progressivamente ter de incluir cada vez mais variáveis, relevantes para a matéria em questão.


Daí...o conceito de "formação contínua", ou "o conhecimento não ocupa lugar" ou "o que hoje é verdade, amanhã pode ser mentira" ou "estes cientistas não se entendem...mas afinal o leite faz bem ou mal?




Mas divago...




Na minha nova saga de ser saudável, virei-me para a leitura de artigos científicos sobre o que podemos controlar no nosso organismo. Ora, na sua essência, só precisamos de ar, água e alimentos para sobrevivermos. Virei-me então para a alimentação e aprendi que a evolução da nossa sociedade ditou a alteração química dos alimentos e obviamente dos nossos hábitos alimentares e que o equilíbrio Ácido-Base do nosso organismo tem um papel fulcral na nossa subsistência e manutenção de qualidade de vida.


O Equilíbrio Ácido-Base representa a multiplicidade de sistemas que o nosso corpo tem, que equilibram a concentração do 1º elemento da Tabela Periódica (H+), a qual é conhecida como pH (potencial de Hidrogénio). O nosso pH ideal flutua entre 7.35-7.45, ou seja, devemos ser ligeiramente alcalinos ou básicos, para que toda a nossa bioquímica permita todos os processos de regeneração, desintoxicação, nutrição entre outros, funcionem devidamente.


Infelizmente consumimos muitos alimentos que julgamos saudáveis e que acabam por nos acidificar, e ao longo de anos, tende a deixar-nos mais afastados do equilíbrio necessário ao máximo potencial funcional dos nossos órgãos, podendo revelar-se a causa crónica subjacente a maleitas como cancro, osteoporose entre outras . São muitos os alimentos que nos reforçam, via equilíbrio Ácido-Base. Partilharei, via e-mail, para quem quiser, o artigo científico que despoletou esta minha exposição.