Sim, o branco inebria, ofusca e torna-se parte de nós.
Existem dois mundos que se conjugam e se tornam um e é o tempo que os define: a manhã e a noite. O lusco-fusco é o espaço mítico no qual a transição se processa.
Estou muito simplesmente a falar do acontecimentos aparentemente inexplicáveis que ocorreram em Pas de la Casa. Isto é um tema polémico, controverso e sobre o qual não há qualquer tipo de documentação fidedigna, embora seja algo que nos ultrapassa, que atravessa gerações a fio e cujas consequências são tão macabras como incorrigíveis.
Do que falo afinal? Dos cavalos carnívoros, ursos herbívoros, as inevitáveis prostitutas que nascem por esporulação entre outras monstruosidades que se encontram dia sim dia sim no offpiste, e algumas mesmo nas próprias pistas.
São temas abordados por entre os Gatos Fedorentos e o incomparável Dr. Vitominas ("Não aperta, não aperta!!"), primeiro timidamente, depois exaustivamente, durante as maratonas de Uno.
Por entre o intenso baralhar de cartas, os testemunhos vão surgindo e as peças vão encaixando.
Observam-se estranhos fenómenos na superfície branca, naqueles horizontes escondem-se muitos mistérios na penumbra. Os cavalos carnívoros possuem uma penugem que os permite esconderem-se que nem um camaleão por entre a vegetação e algumas sub-espécies do equus carnivurus camuflam-se também nos rochedos intercalados entre as pistas. As suas presas cheias de sangue são letais para os esquiadores inexperientes.
De noite repousam e preparam-se para o amanhecer. O seu faro detecta o som a vários metros graças a uma interligação dos sentidos o que os torna os seres mais endémicos da montanha.
São seres muito pacientes e muito particulares na sua demanda: esquiadores que caem perto dos limites das pistas são silenciosamente arrastados para a sua zona de camuflagem. Contudo, não são animais muito fortes e cansam-se facilmente devido aos cascos. Foi uma característica que não sofreu a evolução desejável dadas as condições do seu habitat, infelizmente para nós, o seu encéfalo desenvolveu-se imenso e por isso esse "casco de Aquiles" é compensado com massa cinzenta: são muito inteligentes.
Existem dois mundos que se conjugam e se tornam um e é o tempo que os define: a manhã e a noite. O lusco-fusco é o espaço mítico no qual a transição se processa.
Estou muito simplesmente a falar do acontecimentos aparentemente inexplicáveis que ocorreram em Pas de la Casa. Isto é um tema polémico, controverso e sobre o qual não há qualquer tipo de documentação fidedigna, embora seja algo que nos ultrapassa, que atravessa gerações a fio e cujas consequências são tão macabras como incorrigíveis.
Do que falo afinal? Dos cavalos carnívoros, ursos herbívoros, as inevitáveis prostitutas que nascem por esporulação entre outras monstruosidades que se encontram dia sim dia sim no offpiste, e algumas mesmo nas próprias pistas.
São temas abordados por entre os Gatos Fedorentos e o incomparável Dr. Vitominas ("Não aperta, não aperta!!"), primeiro timidamente, depois exaustivamente, durante as maratonas de Uno.
Por entre o intenso baralhar de cartas, os testemunhos vão surgindo e as peças vão encaixando.
Observam-se estranhos fenómenos na superfície branca, naqueles horizontes escondem-se muitos mistérios na penumbra. Os cavalos carnívoros possuem uma penugem que os permite esconderem-se que nem um camaleão por entre a vegetação e algumas sub-espécies do equus carnivurus camuflam-se também nos rochedos intercalados entre as pistas. As suas presas cheias de sangue são letais para os esquiadores inexperientes.
De noite repousam e preparam-se para o amanhecer. O seu faro detecta o som a vários metros graças a uma interligação dos sentidos o que os torna os seres mais endémicos da montanha.
São seres muito pacientes e muito particulares na sua demanda: esquiadores que caem perto dos limites das pistas são silenciosamente arrastados para a sua zona de camuflagem. Contudo, não são animais muito fortes e cansam-se facilmente devido aos cascos. Foi uma característica que não sofreu a evolução desejável dadas as condições do seu habitat, infelizmente para nós, o seu encéfalo desenvolveu-se imenso e por isso esse "casco de Aquiles" é compensado com massa cinzenta: são muito inteligentes.
Consequentemente, fazem acordos com as prostitutas que nascem por esporulação
O André ri-se malevolamente enquanto dá mais um "apanha 4" ao Miro...penso que já soma 34 cartas apanhadas à conta do André. As risadas prolongam-se que nem uma reacção em cadeia e as mãos do Miro bem se contorcem sobre o pescoço do André...mas é escusado.
As prostitutas que nascem por esporulação (PQNPE) são uma aberração da natureza que nasce em qualquer ponto da montanha, eclodindo de um esporo e atingindo o seu estado maduro, com as ligas pretas e meias rendadas poucas semanas após a esporulação. O que acontece é que os cavalos endémicos muitas vezes tropeçam desastradamente nos esporos e devido a isso, desde os primórdios que têm um acordo com as PQNPE, no qual elas agem como manobra de diversão aos esquiadores menos precavidos e fascinados pela frescura física destas prostitutas.
Já perto do fora de pista, no momento mais vulnerável, chegam os cavalos carnívoros endémicos e zás!! Ferram o esmalte e partilham as vísceras com as PQNPE. Elas gostam particularmente do baço devido ao sangue velho que por vezes ainda contém.
Este acordo remonta aos tempos em que as quedas fora de pista começaram a diminuir devido ao aumento do número de professores nas estâncias de esqui e para evitar a extinção, usou este estratagema para obter o sangue que tanto necessita.
Os olhos já comem as cartas do Uno de tanto sono que temos. As fugas a estas bestas durante todo o dia deixam-nos exaustos, mas no entanto uma estranha força leva-nos a baralhar e a distribuir as cartas ainda mais uma vez.
Mas perguntarão vocês certamente: e os snowboarders?? Será que o Tibas é um faccioso que é só ski, ski, ski e deixa inadvertidamente a malta da tábua de fora???
O André ri-se malevolamente enquanto dá mais um "apanha 4" ao Miro...penso que já soma 34 cartas apanhadas à conta do André. As risadas prolongam-se que nem uma reacção em cadeia e as mãos do Miro bem se contorcem sobre o pescoço do André...mas é escusado.
As prostitutas que nascem por esporulação (PQNPE) são uma aberração da natureza que nasce em qualquer ponto da montanha, eclodindo de um esporo e atingindo o seu estado maduro, com as ligas pretas e meias rendadas poucas semanas após a esporulação. O que acontece é que os cavalos endémicos muitas vezes tropeçam desastradamente nos esporos e devido a isso, desde os primórdios que têm um acordo com as PQNPE, no qual elas agem como manobra de diversão aos esquiadores menos precavidos e fascinados pela frescura física destas prostitutas.
Já perto do fora de pista, no momento mais vulnerável, chegam os cavalos carnívoros endémicos e zás!! Ferram o esmalte e partilham as vísceras com as PQNPE. Elas gostam particularmente do baço devido ao sangue velho que por vezes ainda contém.
Este acordo remonta aos tempos em que as quedas fora de pista começaram a diminuir devido ao aumento do número de professores nas estâncias de esqui e para evitar a extinção, usou este estratagema para obter o sangue que tanto necessita.
Os olhos já comem as cartas do Uno de tanto sono que temos. As fugas a estas bestas durante todo o dia deixam-nos exaustos, mas no entanto uma estranha força leva-nos a baralhar e a distribuir as cartas ainda mais uma vez.
Mas perguntarão vocês certamente: e os snowboarders?? Será que o Tibas é um faccioso que é só ski, ski, ski e deixa inadvertidamente a malta da tábua de fora???
Não meus caros, o que sucede é que até os cavalos endémicos precisam de protecção, das criaturas mais imprevisíveis e rápidas da colina branca: os morcegos brancos fastidiosos.
Estes seres habitam em plena pista e nascem às centenas por dia, aliás, são eles a principal razão para que as máquinas alisam as pistas diariamente, para controlar a natalidade dos morcegos. Eles deitam-se na pista com as presas fincadas na neve a sentir as vibração do solo para poder atacar. O pormenor interessante é que só captam sons muito característicos que são da prancha de snowboard, que parece o som de um tubarão, ou seja, apenas detecta snowboarders experientes, por outro lado também detectam o som de cascos na neve.
O que sucede então?? É por esta razão que os snowboarders com experiência optam mais em andar fora de pista, de modo a evitar as presas assassinas dos morcegos brancos e os cavalos endémicos associaram-se aos ursos herbívoros, que vivem escondidos nas escarpas e não representam perigo por causa da sua alimentação vegetariana.
Os cavalos fornecem os esquis e apenas esquis aos ursos herbívoros que nascem por gemulação, para eles palitarem os dentes, pois a vegetação das montanhas é agreste e os castores demoníacos à muito que estão extindos em Andorra. Em troca, os ursos protegem os cavalos assassinos das presas dos morcegos brancos e assim o ecossistema vai sobrevivendo.
Estes seres habitam em plena pista e nascem às centenas por dia, aliás, são eles a principal razão para que as máquinas alisam as pistas diariamente, para controlar a natalidade dos morcegos. Eles deitam-se na pista com as presas fincadas na neve a sentir as vibração do solo para poder atacar. O pormenor interessante é que só captam sons muito característicos que são da prancha de snowboard, que parece o som de um tubarão, ou seja, apenas detecta snowboarders experientes, por outro lado também detectam o som de cascos na neve.
O que sucede então?? É por esta razão que os snowboarders com experiência optam mais em andar fora de pista, de modo a evitar as presas assassinas dos morcegos brancos e os cavalos endémicos associaram-se aos ursos herbívoros, que vivem escondidos nas escarpas e não representam perigo por causa da sua alimentação vegetariana.
Os cavalos fornecem os esquis e apenas esquis aos ursos herbívoros que nascem por gemulação, para eles palitarem os dentes, pois a vegetação das montanhas é agreste e os castores demoníacos à muito que estão extindos em Andorra. Em troca, os ursos protegem os cavalos assassinos das presas dos morcegos brancos e assim o ecossistema vai sobrevivendo.
Apenas muito raramente os morcegos brancos, cavalos endémicos, prostitutas que nascem por esporulação e ursos herbívoros perturbam a ordem natural comendo-se uns aos outros quando Mercúrio passa por Vénus em noite de Lua cheia, o que apenas sucede de 150 em 150 anos.
Pelo meio disto tudo por vezes surgem os corvos assassinos cuja maior predilecção são os olhos. Estas aves não são preconceituosas e atacam tudo, incidindo maioritariamente em praticantes do sky nórdico pela sua fraca mobilidade. Adoram bicar as retinas e apenas aparecem durante a época baixa, de modo a passarem mais desapercebidos.
Já não dá mais...vai tudo dormir, porque a luta não pára e amanhã há novas pistas para desbravar. Espero que este texto vos sirva de guia numa visita à neve. Os mistérios continuarão na penumbra...o misticismo perdurará. Sejam amigos dos animais, mas olhem que as prostitutas...dizem que vale a pena, pelo menos os poucos que sobrevivem e vivem como eremitas o resto da vida.
--> Este documento é dedicado ao André “3º Reich”, Raquel “skystar” Paços, Ricardo “Miro” Casimiro, Catarina “Catxy” Saramago e João “Bitoke” Santos...que as férias de Pas de la casa se repitam por muitas vezes.
Abraço forte forte forte
Pelo meio disto tudo por vezes surgem os corvos assassinos cuja maior predilecção são os olhos. Estas aves não são preconceituosas e atacam tudo, incidindo maioritariamente em praticantes do sky nórdico pela sua fraca mobilidade. Adoram bicar as retinas e apenas aparecem durante a época baixa, de modo a passarem mais desapercebidos.
Já não dá mais...vai tudo dormir, porque a luta não pára e amanhã há novas pistas para desbravar. Espero que este texto vos sirva de guia numa visita à neve. Os mistérios continuarão na penumbra...o misticismo perdurará. Sejam amigos dos animais, mas olhem que as prostitutas...dizem que vale a pena, pelo menos os poucos que sobrevivem e vivem como eremitas o resto da vida.
--> Este documento é dedicado ao André “3º Reich”, Raquel “skystar” Paços, Ricardo “Miro” Casimiro, Catarina “Catxy” Saramago e João “Bitoke” Santos...que as férias de Pas de la casa se repitam por muitas vezes.
Abraço forte forte forte
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